.: encasulada :.
dentro do casulo negro, minúsculo,
sem mobilidade, visibilidade, sem ar.
não moro mais em mim, não aguento não-ser, por mais um dia.
deu no face que o vácuo tem mais força que tudo, até do que a própria força.
algo disse que por isso, lá fora só podia ser melhor.
explodo em fúria, abro o peito e a espinha. abro os braços para, talvez, romper a casca.
desfaço um pouco contra a parede, e depois de insistir, desfaço também com ela.
sinto que já não era mais só eu.
só que do vão lá de fora, não vem o que esperava.
demonstro tentativa de estancamanto, mas não tem nada de ação, não passa de ideia.
lama negra, viscosa, tóxica é o que me rodeia,
continua entrando no buraco que tento tapar casualmente, fechando os olhos.
deu no face que o vácuo tem mais força que tudo.
que a massa não tá com nada, só vale se tiver molho vermelho.
e não é o da ideologia.
com o passar do tempo, aprendi a mentir que talvez sempre tenha sido assim.
não moro mais em mim, não aguento não-ser, por mais um dia.
deu no face que o vácuo tem mais força que tudo, até do que a própria força.
algo disse que por isso, lá fora só podia ser melhor.
explodo em fúria, abro o peito e a espinha. abro os braços para, talvez, romper a casca.
desfaço um pouco contra a parede, e depois de insistir, desfaço também com ela.
sinto que já não era mais só eu.
só que do vão lá de fora, não vem o que esperava.
demonstro tentativa de estancamanto, mas não tem nada de ação, não passa de ideia.
lama negra, viscosa, tóxica é o que me rodeia,
continua entrando no buraco que tento tapar casualmente, fechando os olhos.
deu no face que o vácuo tem mais força que tudo.
que a massa não tá com nada, só vale se tiver molho vermelho.
e não é o da ideologia.
com o passar do tempo, aprendi a mentir que talvez sempre tenha sido assim.
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