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Mostrando postagens de junho, 2008

:: blanco ::

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me vejo no que vejo como entrar por meus olhos em um olho mais límpido me olho o que eu olho é minha criação isso que vejo perceber é conceber águas de pensamento sou a criatura do que vejo (Blanco, Octavio paz – tradução de Haroldo de Campos)

:: sinto muito ::

cada agora é uma nova memória, e dentre todas as possíveis, insiste em bater na mesma teclinha: mesmo papelzinho amassado com o rabisco da lembrança de quem sempre quis ser, completamente diferente do que realmente é. forçar a crer é diferente de conectar, e eu sei, meu amor, o quão difícil é fingir que ser é algo possível.