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Mostrando postagens de novembro, 2016

.: livre :.

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no meio da escuridão, a mensagem daquele que sempre sabe quem tô: "Toma este vídeo: Pranto Livre. É da Elza." mal cliquei e me vi chovendo. começou garoa de verão e virou tempestade. pancadas de chuva. em cada trovoada uma dor, uma rajada de culpa. em cada gota, as sujeiras dos cantinhos deste coração partido. "Não há notícia ruim que não acompanhe um certo alívio" sussurrou-me aquela voz. com gosto salgado nos lábios, sorrio ao perceber que sou feita de amor, o melhor tempero paras palavras que virão da minha boca. chora, desabafa teu peito, chora, você tem o direito se tratando de amor, qualquer um pode chorar não se envergonhe do pranto, que é privilégio de quem sabe amar quem não teve amor nunca sofreu, e desconhece o que é agonia abra o peito e deixe o pranto livre como eu. ah, desabafe a melancolia

.: pinóquio :.

finge que não, mas mente, com a convicção cirúrgica necessária para convencer qualquer coração idiota como o meu, sedento por qualquer (in)verdade. Enxergo a cada dia meus erros e incompletudes, mas isso não muda nada: te enterro de novo, de novo, e de novo; quase todos os dias. e te vejo renascer forte, a própria morte da própria inexistência